sábado, 24 de dezembro de 2016

Saneamento Básico - O Rio de Rios Mortos

Precisamos falar sobre Saneamento Básico

Uau, já faz um tempinho que não venho aqui. Vejo que o reduto está infestado de poeira, as prateleiras estão com complexos emaranhados de teias de aranha e tem um cheiro de morfo invadindo minhas narinas que não posso pensar em mais nada além de: "Preciso tomar vergonha na cara!". E também contratar um caseiro - um mordomo com nome de lorde ou um elfo liberto com direitos trabalhistas devidamente respeitados. Apesar da bagunça, a visão antecipada de uma faxina empenhada já acalma esta ansiedade chata que me aporrinha sempre quando me julgo estagnado. 

Caraca, Matheus, do que você tá falando? Foi longe, hein! Deixa eu voltar ao ponto deste post. 

Nos últimos dois meses estive atrelado a uma árdua missão - junto com os colegas mais batutas que pude me aliar. A tarefa, requerida pela matéria de Sociologia na faculdade, foi produzir uma espécie de pseudo-documentário-reportagem jornalística que abordaria o tema "meio ambiente". Para isso, resolvemos mostrar a ligação entre saneamento básico e preservação ambiental como forma de discutir o tópico proposto e, ao mesmo tempo, apontarmos nossos arcos e flechas de produtores do audiovisual em direção a algo ligado ao cotidiano de qualquer cidade. O Saneamento Básico não é apenas um agente de infraestrutura numa cidade, é também uma questão ambiental, e ter tal serviço funcionando com eficiência é, de maneira bem direta, preservar a natureza de um lugar. 

Nasceu assim o projeto "O Rio de Rios Mortos", o qual foca nos problemas enfrentados nas regiões suburbanas da cidade do Rio de Janeiro com relação a tratamento de esgoto.

Enfim, deixo que assistam o vídeo e reflitam sobre o assunto:



Um muito obrigado a todos os meus colegaços: Su, Lih, Mayky e Jean; ao entrevistados: Rose, Jorge e Katia Regina; um valeu pro Vinicius também; e todos os outros que indiretamente tornaram a produção deste trabalho possível. Coraçõeszinhos para todos vocês!

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Ah, é claro que houve também a produção de um vídeo só com os erros de gravação. Foi uma maneira de descontrair e registrar o processo de making of. Em nenhum momento foi nossa intenção tirar o peso e seriedade do tema abordado, por isso vídeo está a parte do original. Espero que gostem:


Bom, agora vou me concentrar na imensa faxina que me aguarda aqui. Sabe como é, né, poeiras não se limpam sozinhas. E sou pobre, não tenho dinheiro pra pagar mordomo. Mas quem sabe um dia?