Declaro, excepcionalmente hoje, que é permitido o uso de “tumates”, “brinjelas”, “liquificador” e “táubas” para homenagear minha mãe querida. Essas são, obviamente, piadas internas entre nós que a conhecemos, porém o que não é interno, somente, é a minha admiração por ela. Este veredito é parte de um todo, é claro, até porque há muito o que esta guerreira chamada Cláudia fez por mim: Entre corretivos fervorosos e arremessos de coisas no meu lombo foi pautada a minha educação, e não digo que não tenha havido sutilezas e amor nesse processo – O chamado amor à moda Christina.
“Se correr, vai ser pior”
Corri, corri e corri mais um pouco, até me cansar. Desiste, cara, entregue-se e deleite-se naquela apetitosa vara de goiaba para tomar vergonha. Ah, o que seria de mim sem ela (minha mãe e não a vara)? Nada - Tanto biologicamente quanto moralmente, se é que me entende. Há certas coisas encantadoras nessa mulher: Falar as verdades necessárias, gritar meu nome numerosas vezes por dia, sua comida e o dom sublime de prever as minhas mancadas.
Por fim, ainda não me ocorreu nada de impactante para dizer neste momento, talvez seja falta de coça ou de sofrimento – Não existe nenhum quando estou perto dela. Então, uma boa saída é cantar esta singela canção que fiz de todo coração pensando nela:
Moleque, pode vir pra cá
Tu fez a merda, agora vai apanhar
Escolhe vassoura ou sinta e pode começar a chorar
Quem mandou você me desrespeitar?
Oh minha mãe querida, tenha mais compaixão
A vida é difícil e o teu filho é um vacilão
Mas não se preocupe, tudo vai se resolver
Entre a coça do mundo e a sua, eu prefiro a de você
Agora canto esse refrão
Feito para a dama do meu coração
Bom saber que te amar nunca será uma desilusão
Você é a mulher que sempre me estenderá a mão
Hoje minha alma se enche de alegria
Dedico minhas palavras à dona de minha sina
Não há problemas em não ter ‘pobremas’ em dizer que te amo
Dona Cláudia Christina.
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