Sábado passado, na festa, Kelly estava sentada sob a claridade prateada da lua, em frente às violetas, encarando-me com aquele grande par de olhos magnetizantes. Eu estava me aproximando, quando ela enrijeceu seu espírito e levantou-se com a graça que não ouso descrever.
Encontrei-me sendo acariciado suavemente, no rosto, por suas mãos macias, tal como o toque de uma seda. De repente, vi fluir nela um manancial. Não era sólido, pois vivíamos em um país tropical; e tampouco gasoso, porque não estávamos dispostos em nenhum planeta venenoso. Era indiscutivelmente líquido. Era bonito, calmo, quente e salgado - o grupo de qualidades que não costumamos definir as lágrimas.
- Eu estou feliz - ela me disse.
Ter conhecimento da significação fez encher o meu ser de alívio, até porque constatei, enfim, que compartilhávamos do mesmo sentimento.
Encontrei-me sendo acariciado suavemente, no rosto, por suas mãos macias, tal como o toque de uma seda. De repente, vi fluir nela um manancial. Não era sólido, pois vivíamos em um país tropical; e tampouco gasoso, porque não estávamos dispostos em nenhum planeta venenoso. Era indiscutivelmente líquido. Era bonito, calmo, quente e salgado - o grupo de qualidades que não costumamos definir as lágrimas.
- Eu estou feliz - ela me disse.
Ter conhecimento da significação fez encher o meu ser de alívio, até porque constatei, enfim, que compartilhávamos do mesmo sentimento.
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